Advogado Autônomo: Quanto ganha e como iniciar a carreira

Advogado Autônomo: Quanto ganha e como iniciar a carreira

Você, advogado que possui registro na OAB, pode exercer a advocacia de diversas maneiras, possuindo CNPJ ou sendo autônomo. Neste artigo vamos falar sobre as possibilidades e características para o Advogado Autônomo. 

Importante destacar que todo autônomo ou profissional liberal também precisa estar em dia com as suas obrigações com a Receita tendo CNPJ ou não. Como não é a sua área de atuação, muitas vezes é necessário ter o suporte de um serviço integrado de contabilidade e finanças. 

E nesta área, uma das boas opções é o Contabilizei Experts, especialistas dedicados ao seu negócio que se responsabilizam pela sua rotina administrativa, contábil e financeira. Vale a pena conferir e entender como funciona para que você, advogado, tenha mais tranquilidade e foco nas suas atividades principais, além de manter com um especialista as obrigações com a Receita, Notas Fiscais, pagamentos, etc.

O que é um Advogado Autônomo?

O advogado autônomo é o profissional formado em direito com registro na OAB que não tem vínculo empregatício, ou seja, é aquele que exerce seu trabalho sem nenhuma ligação com um escritório de advocacia específico ou empresa.

Ser um advogado autônomo tem muitas vantagens, como por exemplo ter vários clientes e contratos de prestação de serviço, poder fazer seu horário de trabalho e organizar suas rotinas de acordo com a necessidade. Os ganhos também podem ser altos, caso o advogado autônomo seja um especialista ou mantenha uma relação de confiança com seus clientes. Mas nem tudo são flores. O advogado autônomo não pode se descuidar das rotinas financeiras do seu negócio, senão corre o risco de perder dinheiro principalmente com o pagamento de impostos.

Qual o salário de um advogado autônomo?

Para o advogado que atua de maneira autônoma, ou seja, é dono do seu negócio e não tem sócios, não há limites. Outra possibilidade de ganho bem comum e importante são os bônus generosos quando sai o resultado de uma ação.  Em linhas gerais,  tudo depende das escolhas pessoais do advogado autônomo, do direcionamento da sua carreira e das tomadas de decisão estratégias para o fechamento de cada causa.

Importante destacar a escolha pessoal. Um salário inicial de um advogado como empregado de um escritório ou empresa está em torno de R$ 3 mil podendo chegar a R$ 5 mil mensais. Além disso, advogados empregados estão cobertos pela CLT e possuem os direitos legais como férias, 13o, FGTS e demais benefícios trabalhistas. 

Faça suas contas e veja qual a melhor opção para você: ser autônomo ou empregado.

Como iniciar na advocacia autônoma? 

Se você é um advogado iniciante e decidiu ingressar na advocacia como autônomo, precisa estar preparado. O mercado é bastante competitivo e você deve entender bem onde será a sua atuação para não cometer erros. Elencamos algumas dicas para você que está iniciando na carreira como autônomo.

1. Tenha um escritório virtual, em casa ou divida os custos

Atualmente não faz sentido investir em um escritório com custos elevados se você é iniciante. As opções são ter seu escritório em home office, investir em tecnologia (internet de qualidade) e atender seus clientes de maneira remota. Se deslocar apenas quando precisar ir ao Fórum ou cartório. 

A segunda opção é optar por um Coworking que nada mais é do que um contrato para uso de uma sala com serviços compartilhados. Você pode usar por horas, dias, semanas ou meses, dependendo do contrato de locação. E também pode alugar apenas para reuniões presenciais com clientes, quando necessário. 

A terceira opção é dividir os custos de um escritório com outros advogados ou até mesmo com outros profissionais liberais. E lembre-se, estar no mesmo espaço, de maneira nenhuma quer dizer ter uma sociedade. É apenas uma forma de ter um custo compartilhado, aliviando as contas do dia a dia.

2. Divulgue e promova seu trabalho como advogado autônomo

O grande desafio para quem está começando na carreira de advogado autônomo é conquistar seus primeiros clientes. É muito importante que você dê publicidade ao seu trabalho por diversas fontes que vão desde amigos, familiares e redes sociais, até o marketing digital. E não esqueça, na advocacia o boca a boca tem um apelo grande.

3. Aproveite ferramentas gratuitas

Conteúdo e ferramentas de gestão do negócio jurídico cada vez mais são realidade na internet. Você pode usar desde aplicativos de organização, modelos mentais de busca de clientes até mesmo softwares gratuitos específicos para pesquisa jurídica. Outra ótima alternativa é criar e manter um blog de assuntos pertinentes à sua atuação, focando nas principais palavras-chave das buscas no Google. Isso fará com você se posicione bem em diversos temas e seja mais conhecido.

4. Especialização é essencial

Você pode ser um excelente generalista e atuar em diversas áreas jurídicas, mas o importante é ser especialista em alguma expertise específica. De fato, advogados que atuam em áreas específicas, como direito trabalhista ou ambiental, por exemplo, tendem a ganhar mais quando comparados àqueles que não têm nenhuma especialização. Planeje a sua carreira e busque os conhecimentos necessários para crescer e se desenvolver.

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Quais os erros comuns que não posso cometer como um advogado autônomo?

Um problema que leva os advogados iniciantes a terem a capacidade colocada à prova é o erro básico, por falta de conhecimento ou experiência. Elencamos alguns erros que você deve manter longe da sua trajetória profissional:

1. Não traçar um plano de carreira

Trace a sua estratégia de carreira desde o início e se tiver que mudar, mude. Importante ter claro quais as áreas do direito você vai atuar, levando em conta o mercado, os clientes, a sua expertise e o seu desejo.

2. Negligenciar seus clientes

Mantenha seus clientes sempre próximos. Dê atenção às suas perguntas e demandas, criando a confiança necessária para que eles queiram continuar com você em todas as situações.

3. Honorários muito caros (ou muito baratos)

Os valores cobrados dependem de alguns fatores, como a tabela de honorários da OAB, o seu custo fixo, as possibilidades dos clientes e a dificuldade do processo. Além disso, você deve tomar cuidado para não cobrar um valor demasiado, nem mesmo ser aquele que sempre faz o serviço barato. No primeiro caso você pode afugentar os clientes e no segundo atrair clientes que sempre vão querer o menor valor possível para o seu serviço mesmo que a causa seja grande.

4. Não usar a rede a seu favor

Você já tem uma extensa rede de contatos e influenciadores, basta usar a seu favor na promoção do seu serviço de advocacia autônoma. Amigos, conhecidos, ex e atuais colegas de faculdade ou de trabalho, clientes, etc. A gama de possibilidades é imensa contando que cada pessoa se relaciona nas redes sociais com pelo algo em torno de 1 mil outros. E estes, com outros mil, o que exponencialmente vai muito longe. Use a sua rede e se transforme em um advogado de grande prestígio e reputação na sua área de atuação, o 

Quanto ganha em média um advogado iniciante? 

Um advogado iniciante ganha em média como assalariado em torno de 3 mil reais. Já o advogado iniciante autônomo vai depender muito da sua capacidade de gerar clientes e que esses clientes tenham boas causas. 

Um caminho para quem está começando é atuar com revisão de bibliografia de pareceres técnicos e pesquisa para advogados seniores. Isso possibilita um ganho mensal considerável enquanto se prepara para as suas primeiras causas como advogado de fato.

Os impostos dos Advogados autônomos

Podemos dividir os advogados autônomos em dois grupos: o primeiro que presta serviço como pessoa física e o segundo que tem um CNPJ e é optante pelo simples nacional.

No primeiro caso – permitido para advogados – você pode emitir recibos pelos serviços prestados aos seus clientes, sem a obrigatoriedade da Nota Fiscal. O problema desse modelo é que rapidamente você estará em uma alíquota mais alta do Imposto de Renda e irá arcar com uma tributação sempre maior do que o necessário.

No segundo modelo – com CNPJ – você pode optar pelo Simples Nacional e ter todos os impostos em uma única DAS, o que simplifica o processo. Além disso, as alíquotas são mais em conta, viabilizando ganhos maiores mesmo com faturamento maior. E lembre-se: mesmo estando enquadrado na lei do Simples Nacional, as atividades de advogados são vetadas para MEI e dessa forma a opção para abertura de empresa para advogados autônomos é a ME (Microempresa) ou EPP (Empresa de Pequeno Porte) de acordo com o faturamento mensal.

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Advogado autônomo ou PJ? Qual é melhor

E a pergunta que fica é qual a melhor alternativa para advogados autônomos? Ter um CNPJ e atuar com nota fiscal  ou atuar com recibos basicamente para pessoa física? 

Não existe uma fórmula exata. Os especialistas entendem que o advogado autônomo que não tem CNPJ tem sua área de atuação restrita a pessoa física pois raramente as empresas aceitam pagar por serviços prestados por recibo. Outro ponto a ser considerado é o “ponto de ruptura”, ou seja, até qual valor de faturamento que vale a pena não ter CNPJ, levando em conta os impostos pagos.

Por outro lado, ter um CNPJ exige uma maior responsabilidade legal com a Receita. Você terá que prestar contas dessa empresa que está ligada ao seu CPF. Por outro lado, as empresas abrirão as portas para você tanto para serviços de advocacia quanto para pesquisa e pareceres técnicos. Ter um CNPJ garante um maior ganho, pois a alíquota do Simples Nacional se mantém, mesmo com faturamento maior. Você pagará impostos de acordo com seus ganhos.

Então, ainda está em dúvida? Normal, e se essa for a sua opção você poderá ter apoio de um especialista. Um exemplo desse tipo de serviço é o Contabilizei Experts, que além de abrir o seu CNPJ sem custo, atua em todas as suas rotinas administrativas, financeiras e contábeis, deixando mais tempo para você advogar. 

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Escrito por:

Guilherme Soares

Guilherme Soares é vice-presidente de Aquisição e Receita da Contabilizei, onde atua desde 2018. O executivo lidera as verticais de negócios de Aquisição de Novos Clientes e de Gestão dos Clientes, sendo responsável por growth marketing, comercial, novos negócios, produtos e gestão da unidade de negócios, áreas que são essenciais para garantir a atração, a conversão e a fidelização de clientes. Como um dos responsáveis pelo crescimento acelerado da companhia, reúne as ferramentas e as habilidades necessárias para implantar teses de crescimento e gerir a qualidade dos serviços prestados, visando conquistar diferentes patamares e sustentar a liderança de mercado em um ambiente competitivo. Engenheiro formado pela USP, concluiu mestrado em Gestão e Administração de Negócios pela London Business School e participa constantemente de programas de treinamento relacionados à gestão e ao crescimento de negócios, como o programa Empreendedorismo e Competitividade na América Latina pela Columbia Business School e o Innovation & Growth da universidade de Stanford. No passado, exerceu a função de consultor estratégico de negócios na Bain & Company e liderou áreas de estratégia comercial e produtos na Latam Airlines Cargo e Cielo.

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